2 de julho de 2013
SUTRA DE LÓTUS - (TRADUÇÃO)
Nam Myoho Renge Kyo ( Daimoku )
SGI - SOKA GAKKAI INTERNACIONAL (EXPLICAÇÃO)
FAÇA ISSO !!
" Tenha sempre bons pensamentos, porque os seus pensamentos se transformam em suas palavras.""Tenha sempre boas palavras porque as suas palavras se transformam em suas ações."
"Tenha boas ações porque as suas ações se transformam em hábitos."
"Tenha bons hábitos porque seus hábitos se transformam em valores."
"Tenha bons valores porque seus valores se transformam no seu proprio destino!"
(Literalmente, isto significa, CAUSAS E EFEITOS.)
PENSANDO BEM...
A grande dificuldade é mantermos a nossa determinação firme quando tudo caminha para um rumo não esperado ou quando estamos sozinhos.
Nitiren Daishonin nos ensina que quando as pedras caírem na nossa cabeça, precisamos ter força para ficar de pé, e fazer delas a escalada para a nossa evolução, para o nosso desenvolvimento.
A prática budista é justamente para o fortalecimento pessoal, para nos manter firmes e fortes diante das pedras que surgirem no nosso caminho.
QUANTO MAIORES AS DIFICULDADES, MAIS FORTES DEVEREMOS SER ! "
(Brasil Seikyo/ 2006 n. 42)
LIÇÃO DE VIDA. (Clicar na seta)
( Clicar na seta )
LEI DE CAUSA E EFEITO
Existe uma lei no Universo que rege a tudo e a todos, esta lei é a Lei de Causa e Efeito.
Tudo que acontece no mundo é regido pela Lei de Causa e Efeito: os planetas, as galáxias, as pessoas, as pedras, cada átomo que existe no Universo.
A Lei de Causa e Efeito é extremamente rigorosa, as causas que fazemos, boas ou más vão formando nosso carma.
Se você acredita nessa maravilhosa lei, seja bem vindo!
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O CARMA
O carma é a soma todas as causas que fizemos em nossas existências. As causas podem ser negativas ou positivas. Se desfrutamos de conforto e felicidade ou se estamos sempre com problemas, isso depende das causas que fizemos e que estamos fazendo no momento.
Assim como o imã atrai o ferro, somos atraídos pelo nosso bom ou mau carma, a manifestação do carma só depende de uma coisa: Circunstância.
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A CIRCUNSTÂNCIA
O nosso carma é latente, ele só se manifesta quando existe a circunstância apropriada.
Citando um exemplo: uma pessoa que comete roubos e assassinato; mesmo que viva uma vida normal e morra de velhice, ela carregará esta causa através de suas próximas existências até que surja uma circunstância apropriada para receber os efeitos. Se você possui causa para se tornar rico ou se tornar um mendigo, esta causa ficará latente até que surja a circunstância adequada para receber o efeito. A eternidade da vida.
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A ETERNIDADE DA VIDA
"A nossa vida é eterna e nós estamos nascendo e morrendo constantemente."
Ora nossa vida toma a forma de um corpo físico, (nascemos), ora se funde com o universo (morremos), quando surgem as circunstâncias certas, nós nascemos, sempre de acordo com as nossas causas. A nossa conduta hoje interfere diretamente no nosso destino futuro.
Exemplo: Uma criança nasceu cega: como poderia um recém-nascido ter feito causas negativas se acabou de nascer? este caso explica a eternidade da vida, esta criança trouxe causas de vidas passadas que possibilitaram a ela nascer nestas condições.
O que faz com que pratiquemos boas ou más ações são as manisfestações dos dez estados de vida.
OS DEZ ESTADOS DE VIDA
Quando você está andando na rua com um grande problema para resolver e observa uma pessoa andando tranquilamente, logo imagina "como queria estar tranqüilo como esta pessoa, estamos tão próximos um do outro, mas parecem que vivemos em mundos diferentes!"
No budismo não existe um céu ou um inferno, manifestamos estados de vida: partilhamos o mesmo espaço físico, mas nosso eu interno pode estar em paz ou em guerra. É como se vivêssemos em mundos diferentes.
( LEIA OS DEZ ESTADOS DE VIDA, LOGO ACIMA. )
O QUE SIGNIFICA "NAM-MYOHO-RENGUE-KYO"?
"NAM" - Deriva do sânscrito e significa devotar ou relação perfeita da vida do ser humano com a verdade eterna, ou seja, dedicar a própria vida ou relacionar-se com a verdade eterna da vida. Também significa acumular infinita energia por meio da recitação e agir de forma positiva para aliviar o sofrimento dos outros.
"MYOHO" - Literalmente significa Lei Mística. "Myo" significa místico e não tem nada a ver com milagre. É assim chamado porque o mistério da vida é de inimaginável profundidade e portanto está além da compreensão das pessoas. "Ho" significa lei. a intrínseca natureza da vida é tão mística e profunda que transcende o âmbito do conhecimento humano.
"RENGUE" - É a lei de causa e efeito. O budismo vê essa lei em todos os fenômenos do universo e a simboliza pela flor-de- lótus, que produz a semente (causa) e a flor (efeito), simultaneamente.
"KYO" - Significa Universo e também a função e a influência da vida, como também a transformação do destino, simbolizando a continuidade da vida através do passado, presente e futuro.
A invocação do NAM –MYOHO- RENGUE- KYO é a exata essência do Budismo de Nitiren Daishonin.
NOSSAS VIDAS IDÊNTICAS AO UNIVERSO.
A prática do Gongyo é um grande e nobre rito para se atingir a comunicação vital do microcosmo de cada pessoa com o Universo, baseando-se no Gohonzon.
A correspondência de cada parte de nosso corpo com as partes do Universo, é a prova de que a nossa existência é um microcosmo.
Nossas cabeças são redondas assim como o céu acima de nós é redondo. Nossos olhos são como o Sol e a Lua, nos os fechamos e os abrimos, assim como o dia e a noite.
Nossos cabelos brilham como as mais brilhantes estrêlas e nossas sombrancelhas são como as sete estrêlas da Ursa Maior.
Nossa respiração é como o vento e a silenciosa respiração ´de nossas narinas é como o tranqüilo ar dos vales.
Há cerca de 360 junções no corpo humano, tanto quanto os dias do ano.
O calor dos órgãos dianteiros de nosso corpo, nosso abdômen e estômago, são como a primavera e o verão. O frio e a solidez de nossas costas, são como o outono e o inverno.
Nossos vasos sangüíneos e artérias são como as correrntes dos rios. Quando sofremos uma hemorragia cerebral, é como se um dique fosse rompido.
Nossos ossos são como as pedras e nossa pele e músculos são como a terra. Nosso couro cabeludo é como uma floresta.
As escituras budistas discutem em detalhes essas correspondências, incluindo cada órgão interno, ensinando que nosso corpo é realmente um Universo em miniatura.
O Universo e o indivíduo são apenas um, dentro da Lei Mística que é o Nam-Myoho-Rengue-Kyo.
Sob certas circunstâncias, uma Lei invisível toma forma sob uma existência visível. A existência humana por exemplo, emerge do seu estado de fusão com o resto do Universo, tomando forma no ventre materno e nascendo neste mundo.
Um navio pode ser considerado como uma forma de representação tangível das Leis de flutuação, assim como um avião é uma representação das Leis da aerodinâmica ou como o rádio ou uma trelevisão, são uma representação das Leis das ondas magnéticas. Todos eses objetos, dão forma às Leis invisíveis.
A Lei fundamental do Universo e da existência individual é também invisível. Daishonin, inscreveu o Gohonzon como uma representação visual da Lei Místíca para as pessoas de todo o mundo. O Sutra-de-Lótus e as escrituras budistas são como manuais de instrução para o Gohonzon.
Jossei Toda, meste de Ikeda, explanou o Gohonzon numa maneira facilmente compreensível, considerando-o "uma máquina de produzir felicidade".
Quando praticamos o Gongyo e recitamos o Daimoku diante do Gohonzon, nossa existência individual fica perfeitamente em harmonia com o Universo.
Tanto o Universo como nossa existência individual, são uma concreta manifestação do Nam-Myoho-Rengue-Kyo, como também do Gohonzon. Eis porque quando praticamos o Gongyo e recitamos o Daimoku com fé no Gohonzon, nossa existência e o Universo se encaixam perfeitamente como duas engrenagens e com um estímulo inicial começam a trabalhar juntas.
Se os senhores deixarem um automóvel ou qualquer outra máquina cair em desuso, ele enferrujará e parará de trabalhar corretamente. Os senhores têm que usá-lo e mantê-lo regular e apropriadamente. O mesmo também é verdade com os cabelos de nossas cabeças: se não lavarmos regularmente, ficaremos encrustados de caspas!
Se não praticarmos o Gongyo, o títimo de nossas vidas ficará desregulado, assim como uma máquina que não é lubrificada, enferrujará.
O Gongyo e a recitação do Daimoku são como a partida do motor do automóvel que guia rumo à felicidade e à verdade.
Assim fazendo dia após dia, os senmhores gradualmente atingirão uma perfeita unidade com o Universo e a Lei. Esse estado é o Estado de Buda.
BUDA E DEUS (Visão Budista)
Outro fator que ajuda a complicar é que, por existir muitas RAMIFICAÇÕES do budismo, os não-budistas acreditam que todos os tipos de budismo são iguais. Normalmente, os meios de comunicação fazem essa confusão, como aconteceu recentemente com uma revista de circulação nacional.
Algumas vezes, quando iniciamos um Chakubuku, (iniciantes na prática do budismo), de início somos questionados da seguinte forma: “Vocês acreditam em Deus?” Muitos de nós já viveram essa experiência, e por mais que tentemos explicar, a maioria das pessoas diz: “Mas eu não quero deixar o meu Deus!” Por isso, hoje, ABORDAREMOS ESSE PONTO.
Inicialmente, é bom esclarecermos que Buda NÃO É DEUS. A palavra “buda” significa “o iluminado”. Ou seja, um Buda é aquele que se iluminou para a verdade da vida. “Ismo”, de budismo, é um sufixo que significa “doutrina, escola, teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso.” Cristianismo refere-se aos ensinos de Cristo e budismo, aos ensinos de Buda.
Segundo Bryan Wilson, uma das maiores autoridades em religião do Ocidente, A PALAVRA DEUS ou SENTIMENTO RELIGIOSO, surgiu para EXPLICAR O INEXPLICÁVEL — os fenômenos da natureza, que para as pessoas não têm uma explicação racional.
Assim, para o cristão, o “inexplicável”, ou os fenômenos do universo, é atribuído a Deus, que vive no céu e dita as regras da Terra. Ele criou todo o universo, o homem, o sol, a lua, as estrelas, as plantas, os animais etc. e possui imensa benevolência e compaixão pela humanidade. No entanto, as pessoas colocam Deus em dois extremos: por um lado Ele possui um amor incondicional para com as pessoas, por outro É UM SEVERO PUNIDOR e o sofrimento das pessoas é desígnio de Deus. Tanto é que todos conhecem as famosas frases: “Deus quis assim!”; “Esse é o destino que Deus me deu!” Entre outros.
Nos ensinamentos budistas, os fenômenos ou o que se classifica como "INEXPLICÁVEL, são atribuídos a uma Lei que rege o universo. Essa Lei é denominada NAM-MYOHO-RENGUE-KYO.
Vamos abrir um parênteses aqui para explicar que o Gohonzon também NÃO É DEUS. O Gohonzon é nosso objeto de DEVOÇÃO, diante do qual conseguimos CONCENTRAR nosso pensamento nessa Lei universal e fazer com que ela se manifeste profundamente em nossa vida.
Muitas vezes, por termos sido criados numa sociedade cristã em que aprendemos a atribuir tudo a Deus, acabamos nos expressando da seguinte forma: “Se o Gohonzon quiser!”, “Graças ao Gohonzon!”, “Vá com o Gohonzon!” e “Jogue nas mãos do Gohonzon”. Para nós, budistas, o ser humano POSSUI UM GRANDE POTENCIAl POR SI SÓ, pois ele faz PARTE DO UNIVERSO. Todas as suas conquistas estão arraigadas em sua determinação, esforço e sabedoria associados à fé na Lei Mística. Não existe alguém determinando sua condição de vida de felicidade ou sofrimento.
Segundo os ensinamentos budistas, tudo na vida é regido pela LEI DE CAUSA E EFEITO existente no universo. Os sofrimentos e a felicidade existem na vida de cada pessoa e se manifestarão de acordo com a FORÇA POSITIVA OU NEGATIVA que cada um carrega. Se a força negativa for mais poderosa — força essa criada pelas causas negativas acumuladas — a pessoa sofre. Do contrário, se a positiva for mais forte — gerada pelas causas positivas feitas pela própria pessoa —, ela é feliz. A Lei que rege o universo não é punitiva. Ela é JUSTA, RIGOROSA e benevolente, pois cada pessoa COLHE O QUE PLANTOU.
O importante em cada religião é o RESPEITO MÚTUO. Desconsiderar a existência de Deus para um cristão por sermos budistas é desrespeitar a pessoa e sua fé.
Na Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda escreveu: “Para criar uma era de paz é necessário e imprescindível o diálogo entre os religiosos... É preciso iniciar o diálogo entre budistas e cristãos, budistas e judeus, budistas e islamitas. Mesmo que as convicções religiosas sejam diferentes, creio que todos acalentam o ideal comum de paz e felicidade da humanidade... Eu penso que as religiões, em vez de guerrearem entre si, deveriam disputar a corrida para o bem... uma disputa entre as religiões no contexto do que estão fazendo para o bem da paz, para o bem da humanidade. É uma corrida humanitária... que conduz tanto a si como os outros para a felicidade. Isto pode ser disputado de várias formas. Por exemplo, na criação de excelentes valores humanos que contribuam para a paz do mundo ou na promoção de movimentos que proporcionem coragem e esperança para as pessoas.” (Vol. 5, págs. 87–88.)
Com base nesses pontos, vamos estudar o budismo para que possamos defender nossa fé convictamente, sem, no entanto, desrespeitar a fé dos outros.
GOHONZON -
O Supremo Objeto de devoção do Budismo é o Gohonzon, um pergaminho escrito por Nitiren Daishonin,o Buda de nossos dias, e deixado para toda a humanidade, neste pergaminho estão descritos todos os aspectos da vida do Buda e como ele atingiu a iluminação.Os praticantes oram concentrados no Gohonzon, ele é como se fosse um espelho de nossa própria vida, uma vez que todas as coisas vivas possuem o Estado de Buda. Oramos para polir este espelho, perceber que nós somos Budas e possuímos latente em nós, toda a sabedoria do universo.Quando se ora ao Gohonzon não se busca um poder fora de si, mas sim manifestar todo o poder e sabedoria inerente a sua própria vida. O praticante que ora com espírito sincero, ciente de que seus problemas tem origem em suas más ações provenientes do passado, pedindo perdão à lei de causa e efeito pelos seus maus atos, poderá amenizar ou mesmo suprimir os efeitos de seu mau carma. A recitação do Nam-myoho-rengue-kyo é feita direcionada ao Gohonzon.
SUTRA-DE-LÓTUS (TRADUÇÃO)
JUZU - EXPLICAÇÃO. (Clicar na seta)
Seguidores
TRADUÇÃO DO SUTRA DE LÓTUS
Myoho-renge-kyo — Sutra de Lótus
Ho-ben-pon-dai-ni — Capítulo Hoben (Meios)
Niji sesson — Nesse momento
Ju sanmai — o Buda levantou-se
Anjo ni ki — serenamente de sua meditação
Go shari-hotsu — e dirigiu-se a Sharihotsu, dizendo:
Sho-bu-ti-e — "A sabedoria dos Budas.
Jinjin muryo — é infinitamente profunda e imensurável.
Go ti-e mon — O portal dessa sabedoria é difícil de se compreender
Nangue nannyu — e difícil de se penetrar.
Issai shomon — Nem os homens de Erudição
Hyaku-shi-butsu — e nem os de Absorção
Sho-fu-no-ti — poderão compreendê-la."
Sho-i-sha-ga — Esta é a arazão.
Butsu-zo-shingon — O Buda é aquele que serviu a centenas
Hyaku-sen-man-noku —a milhares, a dezenas de milhares,
Mushu-sho-butsu — a incontáveis budas
Jin-gyo-sho-butsu — e executou um número incalculável de práticas religiosas.
Muryo-doho — Ele empenha-se corajosa e ininterruptamente
Yumyo-shojin — e seu nome é universalmente conhecido.
Myosho-fu-mon — Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável
Joju-jinjin — e nunca antes revelada,
Mi-zo-u ho — pregando-a de acordo
Zui-gui-sho-setsu — com a capacidade das pessoas,
Ishu-nangue — ainda que seja difícil compreender a sua intenção.
Shari-hotsu — Sharihotsu
Go-jo-ju-butsu-i-rai — desde que atingi a iluminação
Shu-juin nen — tenho exposto meus ensinos
Shu-ju-hi-yu — utilizando várias histórias sobre relações causais,
Ko-en-gon-kyo — parábolas e inúmeros meios
Mu shu-ho-ben — para conduzir as pessoas
In-do-shu-jo — e fazer com que renunciem
Ryo-ri-sho-jaku — aos seus apegos a desejos mundanos.
Sho-isha-ga — Qual a razão disso?
Nyo-rai-ho-ben — A razão está no fato de o Buda
Ti-ken-ha-ra-mitsu — ser plenamente dotado dos meios
Kai-i-gu-soku — e do paramita da sabedoria.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Nyo-rai-ti-ken — a sabedoria do Buda
Ko-dai-jin-non — é ampla e profunda.
Mu-ryo-mu-gue — Ele é dotado de imensurável benevolência,
Riki-mu-sho-i— ilimitada eloqüência,
Zen-jo - poder,
Ge-da - coragem,
San-mai — concentração,
Jin-myu-mu-sai __ liberdade e samadhis (meditação),
Jo-ju-i-sai - aprofundou-se no reino do insondável
Mi-zo-u-ho — e despertou para a Lei nunca antes revelada.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Nyo-rai-no — o Buda é aquele
Shu-ju-fun-betsu — e que sabe como discernir
Gyo-se-sho-ho — e expor os ensinos habilmente.
Gon-jin-nyu-nan — Suas palavras são ternas e gentis
E-ka-shu-shin — e podem alegrar o coração das pessoas.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Shu-yo-gon-shi — em síntese, o Buda compreendeu
Mu-ryo-mu-hen — perfeitamente a Lei ilimitada,
Mi-zo-u-ho — infinita
Bu-shitsu-jo-ju — e nunca antes revelada.
Shi shari-hotsu — Chega, Sharihotsu!
Fu-shu-bu-setsu — Não vou mais continuar pregando
Sho-i-sha-ga — Por quê?
Bu-sho-jo-ju — Porque a Lei que o Buda revelou
Dai-iti-ke-u — é a mais rara
Nan-gue-shi-ho — e a mais difícil de compreender.
Yui-butsu-yo-butsu — A essência real de todos os fenômenos
Nai-no-ku-jin — somente pode ser compreendida e partilhada entre os budas.
Sho-ho-ji-so — Essa realidade
Sho-isho-ho — consiste de:
Nyo-ze-so — aparência,
Nyo-ze-sho — natureza,
Nyo-ze-tai — entidade,
Nyo-ze-riki — poder,
Nyo-ze-sa — influência,
Nyo-ze-in — causa interna,
Nyo-ze-en — relação
Nyo-ze-ka — efeito latente,
Nyo-ze-ho — efeito manifesto
Nyo-ze-hon-ma-ku-kyo-to — e consistência do início ao fim.
Myo-ho-renge-kyo — Sutra de Lótus
Nyo-rai-ju-ryo-hon, dai-ju-roku — (Jigague, trecho do capítulo Juryo - revelação da vida eterna do Buda).
Ji-ga-toku-bu-rai — Desde que atingi o estado de Buda,
Sho-kyo-sho-ko-shu — infindáveis Kalpas
Mu-ryo-hyaku-sen-man — transcorreram.
Oku-sai-a-so-gui — Constantemente
Jo-se-po-kyo-ke — venho pregando, ensinando e propagando
Mu-shu-oku-shu-jo — a Lei a milhares de seres vivos,
Ryo-nyu-o-butsu-do — fazendo com que entrem no Caminho do Buda,
Ni-rai-mu-ryo-ko — e tudo isso durante intermináveis kalpas
I-do-shu-jo-ko — Como um meio hábil,
Ho-ben-guen-ne-han — aparento entrar no nirvana para salvar todas as pessoas.
Ni-jitsu-fu-metsu-do — Mas, na realidade, não entro em extinção.
Jo-ju-shi-se-po — Sempre estou aqui ensinando a Lei.
Ga-jo-ju-o-shi — Sempre estou aqui.
I-sho-jin-zu-riki — Porém, devido ao meu poder místico
Ryo-ten-do-shu-jo — as pessoas de mente distorcida não conseguem me ver
Sui-gon-ni-fu-ken — mesmo quando estou bem perto delas.
Shu-ken-ga-metsu-do — Quando essa multidão de seres vê que entrei no nirvana,
Ko-ku-yo-sha-ri — consagra muitas oferendas às minhas relíquias.
Guen-kai-e-ren-bo — Todos abrigam o desejo único e ardente de contemplar-me.
Ni-sho-katsu-go-shin — Quando esses seres realmente se tornam fiéis,
Shu-jo-ki-shin-buku — honestos, justos e de propósitos pacíficos,
Shiti-jiki-i-nyu-nan — quando ver o Buda é o seu único pensamento,
I-shin-yo-ken-butsu — não hesitando mesmo que isso custe a própria vida,
Fu-ji-shaku-shin-myo — então, eu apareço
Ji-ga-gyu-shu-so — junto à assembléia de discípulos
Ku-shutsu-ryo-ju-sen — sobre o Sagrado Pico da Águia.
Ga-ji-go-shu-jo — Nesse momento, digo à multidão de seres:
Jo-zai-shi-fu-metsu — eu sempre estou aqui, jamais entro em extinção..
I-ho-ben-ri-ko — No entanto, como um meio hábil,
Guen-u-metsu-fu-metsu — algumas vezes aparento entrar no nirvana.
Yo-koku-u-shu-jo — E outras vezes, não.
Ku-gyo-shin-gyo-sha — Quando em outras terras há seres
Ga-bu-o-hi tyu — que desejam respeitosa e sinceramente crer
I-setsu-mu-jo-ho — então eu também, junto a eles, pregarei esta Lei insuperável.
Nyo-to-fu-mon-shi — Porém, não compreendendo minhas palavras,
Tan-ni-ga-metsu-do — todos aqui insistem em pensar que eu morri.
Ga-ken-sho-shu-jo — Quando vejo os seres afogados
Motsu-zai-o-ku-kai — em um mar de sofrimentos
Ko-fu-I-guen-shin — eu não me exponho,
Ryo-go-sho-katsu-go — para dessa forma fazer com que anseiem contemplar-me.
In-go-shin-ren-bo — Então, quando seu coração se enche de ansiedade,
Nai-shitsu-i-se-po — finalmente apareço e ensino a Lei para eles.
Jin-zu-riki-nyo-ze — Assim são meus poderes místicos.
O-a-so-gi-ko — Por infinitas kalpas,
Jo-zai-ryo-ju-sen — sempre estive no Pico da Águia e em muitos outros lugares.
Gyu-yo-sho-ju-sho — Enquanto os seres presenciam
Shu-jo-ken-ko-jin — o final de um kalpa
Dai-ka-sho-sho-ji — e tudo é consumido em chamas
Ga-shi-do-an-non esta minha terra
Ten-nin-jo-ju-man — permanece segura e tranqüila
On-rin-sho-do-kaku — sempre cheia de seres humanos e seres celestiais.
Shu-ju-ho-sho-gon — Vários tipos de gemas adornam
Ho-ju-ta-ke-ka — seus corredores e pavilhões, jardins e bosques
Shu-ju-sho-yu-raku — Árvores preciosas dão flores e frutos em profusão,
Sho-ten-gyaku-ten-ku — sob as quais os seres vivem felizes e tranqüilos.
Jo- sa-shu-gui-gaku — As divindades fazem repicar os tambores celestiais interpretando,-
U-man-da-ra-ke — sem cessar, a música mais diversa. Uma chuva de flores de mandara cai
San-butsu-gyu-dai-shu — espalhando suas pétalas sobre o Buda e a grande assembléia.
Ga-jo-do-fu-ki — Minha terra pura é indestrutível,
Ni-shu-ken-sho-jin — porém, a multidão a vê
U-fu-sho-ku-no — consumir-se em chamas,
Nyo-ze-shitsu-ju-man — mergulhada em sofrimentos, angústia e temor.
Ze-sho-zai-shu-jo — Esses seres, devido a suas várias ofensas e causas
I-aku-go-in-nen — provenientes de suas más ações,
Ka-a-so-gi-ko — passam infinitas kalpas
Fu-mon-san-bo-myo — sem escutar o nome dos três tesouros.
Sho-u -hu-ku-doku — Mas os que praticam os caminhos meritórios,
Nyu-wa-shiti-jiki-sha — que são nobres e pacíficos, corretos e sinceros,
So-kai-ken-ga-shin — todos me vêem aqui em pessoa,
Zai-shi-ni-se-po — ensinando a Lei.
Waku-ji-i-shi-shu — Às vezes para essa multidão exponho
Setsu-butsu-ju-mu-ryo — que a duração da vida do Buda é imensurável;
Ku-nai-ken-bu-sha — e para aqueles que o vêem somente após um longo tempo
I-setsu-butsu-nan-ti — exponho o quanto é difícil encontrar-se com ele.
Ga-ti-riki-nyo-ze — O poder de minha sabedoria é tamanho
E-ko-sho-mu-ryo — que seus raios iluminam o infinito.
Ju-myo-mu-shu-ko — Minha vida, extensa como incontáveis kalpas,
Ku-shu-go-sho-toku __ resulta de uma prática muito longa.
Nyo-to-u-ti-sha — Homens de sabedoria,
Mo-to-shi-sho-gui — não abriguem nenhuma dúvida sobre isso!
To-dan-ryo-yo-jin — Livrem-se das dúvidas definitivamente,
Butsu-go-ji-pu-ko — pois as palavras do Buda são sempre verdadeiras, nunca falsas.
Nyo-i-zen-ho-ben — O Buda é como um excelente médico
I-ji-o-shi-ko — que se vale de meios hábeis
Jitsu-zai-ni-gon-shi — para curar seus filhos iludidos.
Mu-no-se-ko-mo — Embora na realidade esteja vivo, anuncia que entrou no nirvana.
Ga-yaku-i-se-bu — Porém, ninguém pode acusá-lo de mentiroso.
Ku-sho-ku-guen-sha — Eu sou o pai deste mundo e salvo aqueles que sofrem e os que se encontram aflitos.
I-bon-bu-ten-do — Devido à ilusão das pessoas,
Jitsu-zai-ni-gon-metsu — apesar de eu estar vivo, anuncio que entrei no nirvana.
I-jo-ken-ga-ko — Pois se me vissem constantemente,
Ni-sho-kyo-shi-shin — a arrogância e o egoísmo tomariam conta de seu coração.
Ho-itsu-jaku-go-yaku — Ignorando as restrições, entregariam–se aos cinco desejos,
Da-o-aku-do-tyu — e cairiam nos maus caminhos da existência.
Ga-jo-ti-shu-jo — Estou sempre ciente de quem são as pessoas
Gyo-do-fu-gyo-do — que praticam o Caminho e as que não o praticam,
Zui-o-sho-ka-do — e, em resposta às suas necessidades de salvação
I-se-shu-ju-ho — ensino-lhes várias doutrinas.
Mai-ji sa-ze-nen — Medito constantemente:
I-ga-ryo-shu-jo — Como posso conduzir as pessoas
Toku-nyu-mu-jo-do — ao caminho supremo
Soku-jo-ju-bu-shin — para que atinjam imediatamente o Estado de Buda.
Texto Preleção dos capítulos Hoben e Juryo, Daisaku Ikeda
FRASES BUDISTAS
Hoje posto uma matéria bastante interessante e esclarecedora, que foi publicada no Jornal Brasil Seikyo, sobre as Funções Protetoras do Universo, uma dúvida muito comum entre praticantes e leigos.
Pergunta: Qual é o significado de funções protetoras do Universo exposto no budismo?
Resposta: Conhecido também como “deuses budistas”, “divindades celestiais” ou “deuses protetores” entre outros, refere-se às funções que protegem os ensinos corretos do budismo e os seus praticantes. Elas beneficiam tanto as pessoas como os locais onde habitam, proporcionando-lhes boa sorte.
Literalmente, o termo em japonês shoten zenjin significa “deuses celestiais e divindades benevolentes” e engloba todos os tipos de divindades tais como o Brahma (Bonten), Shakra (Taishaku), os quatro reis celestiais1, a Deusa do Sol, os deuses do sol e da lua e várias outras. A maioria destas divindades eram tradicionalmente reverenciadas na antiga Índia, China e Japão. Tais divindades passaram a fazer parte do pensamento budista à medida que o budismo se desenvolvia e florescia nessas regiões.
Cabe ressaltar, porém, que a visão budista em relação a essas divindades não é absolutamente no sentido de objeto primário para a crença ou devoção, mas sim de funções de suporte e de proteção à Lei, aos ensinos budistas e aos seus praticantes.
O primeiro capítulo do Sutra de Lótus de Sakyamuni descreve uma cena em que os deuses celestiais reúnem-se para ouvir a pregação do sutra pelo Buda. No décimo quarto capítulo, “Práticas Pacíficas”, contém uma passagem em que os deuses celestiais se comprometem a viver dia e noite pela causa da Lei e a defender e proteger constantemente todos aqueles que praticam fielmente os ensinos dos sutras. Assim, no Sutra de Lótus, as divindades celestiais são vistas como aquelas que protegem os que abraçam este sutra.
O Buda Nitiren Daishonin também se refere aos ‘deuses budistas’ exatamente neste sentido de protetores da Lei e de seus seguidores. No escrito “Abertura dos Olhos” consta a seguinte passagem: “Em conseqüência disso, a Deusa do Sol, o Deus Hatiman, o rei das Montanhas do Monte Hiei e outras grandes divindades benevolentes que protegem a nação, não podendo mais desfrutar o verdadeiro ensino, partiram da nação”. (Os Escritos de Nitiren Daishonin, vol. IV, pág. 26.) No escrito “Tratamento da Doença” consta: “Como resultado, os deuses que guardam os verdadeiros ensinos, tais como Bonten (Brahma) e Taishaku (Shakra), os deuses do sol e da lua e os quatro reis celestiais punem o país, e os três perigos e sete calamidades ocorrem em escala sem precedentes”. (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 226.)
Pergunta: Em termos práticos, como podemos obter a proteção dessas funções protetoras do Universo?
Resposta: Nitiren Daishonin, o verdadeiro Buda dos Últimos Dias da Lei, revelou a lei do Nam-myoho-rengue-kyo e inscreveu o objeto de devoção, o Gohonzon, para que todas as pessoas pudessem manifestar o estado de Buda inerente à sua própria vida. Assim, ensinou o caminho para que qualquer pessoa, independentemente da raça, classe social ou nível de escolaridade, possa evidenciar a verdadeira felicidade do interior de sua própria vida e que não dependa de fatores externos. Para as pessoas que praticam corretamente este budismo, as funções protetoras do Universo ou os deuses budistas agem de alguma forma no sentido de protegê-las. Ou, em uma análise mais aprofundada, pode-se dizer que a verdadeira prática do budismo deve ser conduzida de forma a refletir na vida diária atitudes e ações que resultem na proteção destas funções.
Fonte: Brasil Seikyo, edição nº 1840, 22/04/2006, página A8
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"Qualquer que seja a dificuldade, esforce-se pacientemente até obter resultados. Jamais perca a esperança. Saiba o tempo que está vivendo, saiba criar novos tempos e saiba esperar o tempo adequado. Com toda a certeza surgirá o tempo oportuno para a vitória."
Daisaku Ikeda
Quando um praticante tem um incêndio em sua casa e o pergaminho se foi no incêndio ,o que vc me diz a respeito de uma orientação,tipo ele é discriminado,as pessoas do budismo sumiram de minha residência,e as que eu procurei me trataram super bem até saber a história,me ignoraram,porque o medo, porque o preconceito respeitando o pergaminho ,mas p verdadeiro goronzon só pode habitar em pessoas comuns,não tenha medo de me responder eu só quero entender o que acontece
ResponderExcluirser a vida é atingir o estado de budha.ser luz e mais nada... emanar vida pela vida... onde voce não mais sofre e nem procura felicidade... voce é vida além de tudo e do todo..incognocivel e sem exitência ... pois serás o âmago ...idescritivel do não ser...no patamar silencioso... e profundo de onde veio...
ExcluirOnde tudo que importa hoje se dissolve ...na luz.... projetando novos caminhos indescritiveis ...e mercados com teu amor...
Excluirmarcados
Excluirser a vida é atingir o estado de budha.ser luz e mais nada... emanar vida pela vida... onde voce não mais sofre e nem procura felicidade... voce é vida além de tudo e do todo..incognocivel e sem exitência ... pois serás o âmago ...idescritivel do não ser...no patamar silencioso... e profundo de onde veio...
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